Foi isso o que a minha mãe me disse quando eu disse para ela que eu sentia que não funcionava como as outras pessoas. Nunca achei que eu me encaixava nos lugares, nos assuntos ou na forma de me relacionar. Não entenda isso como um ar de superioridade, ao contrário, isso me causava um sentimento de inferioridade.


Por que eu não consigo achar isso engraçado? Por que eu não consigo me divertir? Por que as pessoas estão agindo assim?
Perguntas e mais perguntas que ecoavam infinitamente na minha mente.
Durante um bom tempo, em especial na adolescência até o começo da vida adulta, acredito que fingi tanto para me encaixar que eu até acreditei que eu funcionava como as outras pessoas, eu estava enganada, ou melhor, estava me enganando.


Sinto uma leve fisgada na barriga quando penso em toda minha história e os caminhos que trilhei para chegar ao ponto de ensinar alguém.
Talvez você estivesse esperando um currículo para apresentar tudo o que já estudei ou fiz durante esses anos todos, mas recentemente eu entendi que isso não é importante nesse momento.


Sim, você não leu errado. O meu currículo é longo, se você me conhece bem, sabe tudo o que já fiz, minha profissão de formação, as 3 especializações e todos os empreendimentos que já atuei.


Agora, se você não me conhece, eu sou a Priscila Tesch, mas pode me chamar de Pitty ou Pri, nascida e criada no caos dos outros...até que se tornasse o meu. Saber separar o que não me pertencia foi um dos principais pontos que me trouxe até esse momento.


Provavelmente você sinta que também não é todo mundo, e eu espero realmente que sinta isso, saber que você é único e que a forma como você enxerga o mundo é o seu maior diferencial.
Seja bem-vindo ao meu mundo, e que também passa ser seu a partir de agora.